Em conversa à Safras News no Show Rural Coopavel, em Cascavel (PR), o líder de Negócios de Soja da Bayer Brasil, Fabiano Oliveira, destacou que a Bayer já está trabalhando no desenvolvimento da terceira e quarta geração da tecnologia Intacta Xtend para a soja. “Pretendemos lançar a terceira geração no final dessa década e a quarta no começo da próxima”, disse.
Ele afirma que as duas tecnologias reforçam e expandem a proteção que existem no mercado contra as principais lagartas que atacam a cultura da soja. “Tivemos há 10 anos o lançamento da Intacta 1, há poucos anos da Intacta 2 e a gente quer continuar, pois sabemos que no Brasil o manejo de insetos, principalmente lagartas é muito importante para o produtor proteger o potencial produtivo”, comenta.
Fabiano informa que, paralelo a isso, a Bayer traz o manejo de plantas daninhas, tanto na terceira quanto na quarta geração. Com isso, a empresa busca trazer mais ferramentas de herbicidas para o agricultor fazer o manejo de plantas daninhas de difícil controle no manejo da soja, que também é um desafio. “Se o produtor tiver muitas plantas daninhas no meio da soja isso pode impactar consideravelmente o potencial produtivo. Por isso a Bayer está investindo em novas tecnologias que vão endereçar tanto o manejo de plantas daninhas e a proteção contra as lagartas”, explica.
O executivo ressalta que por meio das novas variedades a Bayer pretende aliar o que há de melhor com biotecnologia e genética. A produtividade final é fruto de diversos elementos, como a fertilidade do solo, o manejo de plantas daninhas, de insetos e doenças. Com isso, a empresa acredita que nos próximos anos vai trazer um incremento de produtividade média para a agricultura brasileira, pensando na soja, no milho e no algodão. “A biotecnologia é um elemento muito importante para se pensar em potenciais produtivos cada vez maiores”, analisa.
Sem comentar precisamente quanto a Bayer está investindo nessas duas novas tecnologias, Leonardo destaca que um investimento em biotecnologia hoje demanda centenas de milhares de dólares dentro de um processo que envolve o desenvolvimento em si e toda a parte de aprovação nos mercados que vão plantar e importar. “Toda essa complexidade gera investimentos muito elevados”, pontua.
Investimentos da Bayer nos últimos três anos em pesquisa atinge 6,5 bilhões de euros
O líder da Unidade de Negócios Centro Sul para Proteção de Cultivos da Bayer Brasil, Rodrigo Nuernberg, afirmou que, ao longo dos últimos três anos, a empresa investiu 6,5 bilhões de euros em pesquisa e desenvolvimento, visando desenvolve sementes e tecnologias para uma produção de grãos em maior quantidade e com sustentabilidade.
Fonte: Arno Baasch – Safras News
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