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Chicago/CBOT: Milho fechou de forma mista após amenização sobre possíveis guerras tarifarias
Comentários referentes à 22/01/2025, por T&F Agroeconômica

FECHAMENTOS DO DIA 22/01

Milho: A cotação de março, referência para a nossa safra de verão, fechou em baixa de -1,17% ou $ -5,75 cents/bushel a $ 484,25. A cotação para maio, fechou em baixa de -1,15 % ou $5,75 cents/bushel a $ 494,00.


ANÁLISE DO MIX

O milho negociado em Chicago fechou de forma mista nesta quarta-feira. As cotações para 2025 sofreram ajustes negativos, enquanto as demais conseguiram manter leves ganhos. O ajuste veio após as cotações alcançarem o melhor patamar desde 2023. O mercado começou a especular que as possíveis guerras tarifarias ventiladas pelo novo presidente americano possam ser mais amenas que o esperado inicialmente.


Com isso ajustes foram feitos em todo o complexo de grãos. As cotações de milho estão subindo de forma consistente desde setembro, mesmo com diversas posições dúbias. Como exemplo; A candidata a secretária do USDA, Brooke Rollins, já foi presidente de uma organização texana que se opunha fortemente ao uso de Etanol nos EUA, no entanto, a recente declaração de Emergência Energética declarada por Trump pode liberar o uso de E-15 ao longo de 2025. Mesmo neste jogo de empurra-empurra o cereal segue superando medias móveis com frequência.


NOTÍCIAS IMPORTANTES

VENDAS DE AGRICULTORES AMERICANOS (baixista)

Após atingir seu melhor nível de preço desde meados de outubro de 2023 ontem, o milho encerrou a sessão de Chicago em queda. Eles foram influenciados pela realização de lucros pelos operadores; a entrada fluida de grãos dos EUA no mercado físico, atraídos pelos bons preços atuais do milho e as ameaças tarifárias de Trump à China, Canadá e México. Esse último país é fundamental, pois é o maior comprador mundial de milho e um mercado cativo para os EUA.


SECA NO BRASIL E NA ARGENTINA (altista)

O limite das quedas foi causado pela atual falta de umidade nas áreas produtoras da Argentina e pelo atraso na semeadura da safrinha no Brasil, consequência direta do atraso na colheita da soja.


EUA PODEM USAR E-15 O ANO TODO (altista)

Soma-se a isso a possibilidade de que, como parte da Emergência Energética declarada por Trump nos Estados Unidos, o uso do E-15 seja autorizado durante todo o ano, o que aumentaria a demanda de milho pela indústria do etanol.


EUA-NOVAS VENDAS (altista)

Em seus relatórios diários, o USDA relatou hoje uma nova venda de milho americano 2024/2025 para destinos desconhecidos, por 136.000 toneladas.


BRASIL-EXPORTAÇÕES MAIORES (altista para o Brasil, baixista para CBOT)

Na revisão semanal de suas estimativas, a ANEC elevou as exportações brasileiras de milho em janeiro de 2,98 para 3,53 milhões de toneladas, ante 3,51 milhões no mesmo mês de 2024 e 3,62 milhões negociadas em dezembro.


B3-MERCADO FUTURO DE MILHO NO BRASIL

B3: Milho fechou em baixa com queda do dólar e tom mais ameno sobre guerra comercial

Os principais contratos de milho encerraram o dia em queda nesta quarta-feira (22). A forte queda do dólar, que voltou a operar abaixo de R$ 6,00 e a possibilidade da guerra tarifaria, no comercio internacional, ventilada por Donald Trump ser mais amena que o inicialmente dito pressionou as cotações da B3 neste meio de semana.


Com isso o mercado brasileiro optou por realizar lucros e ajustar posições. Todas as cotações do milho na B3 caíram em relação ao dia e ao acumulado da semana.


OS FECHAMENTOS DO DIA 22/01

Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam de forma mista no dia: o vencimento de março/25 foi de R$ 76,06 apresentando baixa de R$ -1,50 no dia, baixa de R$ -1,90 na semana; maio/25 fechou a R$ 75,09, baixa de R$ -0,92 no dia, baixa e R$ -1,20 na semana; o vencimento julho/25 fechou a R$ 72,20, baixa de R$ -0,55 no dia e baixa de R$ -0,48 na semana.


Fonte: T&F Agroeconômica







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