Comentários referentes à 13/02/2025, por T&F Agroeconômica
FECHAMENTOS DO DIA 13/03
Milho: A cotação de março, referência para a nossa safra de verão, fechou em alta de 0,66% ou $ 3,25 cents/bushel a $ 493,50. A cotação para maio, fechou em alta de 0,40 % ou $ 2,00 cents/bushel a $ 506,00.
ANÁLISE DA ALTA
O milho negociado em Chicago fechou em alta nesta quinta-feira. As cotações do cereal continuam ganhado tração visto a boa demanda pelo grão americano e os contantes cortes na safra argentina. “Há muita preocupação com a safra da Argentina”, disse Brian Basting, analista da Advance Trading para a Reuters. “Este é um momento crítico.” O USDA cortou 1 milhão de tonelada de milho em seu relatório de terça. A Bolsa de Cereais de Rosário cortou 2 MT, de 48 para 46 milhões de toneladas.
Do lado comercial, as vendas para exportação do milho americano subiram 11,63% na semana, ficando muito próximo de máximo esperado pelo mercado.
B3-MERCADO FUTURO DE MILHO NO BRASIL
B3: Milho fechou em alta apesar de elevação de safra pela Conab
Os principais contratos de milho encerraram o dia em alta nesta quinta-feira (13). A B3 aproveitou a alta de Chicago e a leve alta do dólar, para anular o aumento de safra indicado pela CONAB nesta quinta. A Companhia elevou a safra 24/25 de milho para 122,02 milhões de toneladas, com um aumento focado no milho safrinha. No entanto, a manutenção da exportação em 34 milhões de toneladas de milho na temporada, bem abaixou dos 46 MT estimados pelo USDA, indicam que a Conab vê um consumo interno de milho crescente.
OS FECHAMENTOS DO DIA 13/02
Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em alta no dia: o vencimento de março/25 foi de R$ 79,76 apresentando alta de R$ 1,11 no dia, alta de R$ 1,54 na semana; maio/25 fechou a R$ 76,93, alta de R$ 0,18 no dia, baixa e R$ -0,71 na semana; o vencimento julho/25 fechou a R$ 77,89, alta de R$ 0,15 no dia e alta de R$ 0,15 na semana.
NOTÍCIAS IMPORTANTES
EUA-EXPORTAÇÕES MAIORES (altista)
Em seu relatório semanal, o USDA mais uma vez destacou o bom desempenho das exportações de milho dos EUA, reportando-as em 1.649.000 toneladas, acima das 1.477.200 toneladas do relatório anterior e próximo da previsão máxima dos operadores, que movimentaram uma faixa viável entre 800.000 e 1.700.000 toneladas. “As vendas líquidas aumentaram 12% em relação à semana anterior e 20% em relação à média das últimas quatro semanas”, disse o USDA, que também relatou negócios de 2025/2026 para 350.100 toneladas.
BRASIL-CONAB ELEVA PRODUÇÃO DE MILHO (baixista)
Hoje, a Conab elevou sua estimativa para a produção brasileira de milho de 119,55 para 122,02 milhões de toneladas, após aumentar o volume de safrinha de 94,63 para 96,05 milhões de toneladas. No entanto, a previsão de exportação de 2024/2025 permaneceu em 34 milhões de toneladas. Na terça-feira, o USDA estimou a colheita de milho do Brasil e as vendas externas em 126 e 46 milhões de toneladas, respectivamente.
ARGENTINA REDUZ PRODUÇÃO DE MILHO (altista)
Ao contrário do Brasil, na Argentina a BCR ajustou ontem sua projeção para o volume da safra argentina de milho 2024/2025 de 48 para 46 milhões de toneladas, bem longe dos 52 milhões estimados inicialmente, em antecipação a um bom quadro climático, e dos 52,50 milhões do ciclo anterior. Na terça-feira, o USDA reduziu sua estimativa para a Argentina de 51 para 50 milhões de toneladas.
Fonte: T&F Agroeconômica
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