Comentários referentes à 13/02/2025, por T&F Agroeconômica
FECHAMENTOS DO DIA 13/02
O contrato de soja para março, referência para a safra brasileira, fechou em alta de 0,22, ou $ 2,25 cents/bushel a $ 1030,00. A cotação de maio, fechou em alta de 0,12 % ou $ 1,25 cents/bushel a $ 1047,00. O contrato de farelo de soja para março fechou em baixa de -0,48 % ou $ -1,4 ton curta a $ 292,7 e o contrato de óleo de soja para março fechou em alta de 0,12 % ou $ 1,25/libra-peso a $ 46,25.
ANÁLISE DA ALTA
A soja negociada em Chicago fechou em alta nesta quinta-feira. Em um dia de grande oscilação nos preços, as cotações da oleaginosa conseguiram pequenos ganhos, com compras de oportunidade por parte dos investidores. Uma leve redução na safra Sul-Americana, com cortes da Bolsa de Cereais de Buenos Aires e da Conab a soja conseguiu sustentar a leve alta.
O declínio das vendas para exportação é expressivo e pode ser um dos primeiros reflexos da guerra tarifaria que o novo governo americano está tentando emplacar. As vendas para exportação caíram 52% em relação à semana anterior e 74% em relação à média das quatro semanas anteriores conforme apontou o USDA. Em um momento que o mundo está olhando para a nova soja brasileira, um conflito comercial pode gerar grandes prejuízos para o produtor americano.
NOTÍCIAS IMPORTANTES
CRUZADA DE TARIFAS DE TRUMP (baixista)
A soja está sendo negociada com leves flutuações na sessão diária de Chicago. Entre os fatores que enfraquecem o mercado estão a incerteza que continua sendo gerada pela “cruzada” tarifária lançada pelo governo dos Estados Unidos, com Trump exclamando nas redes sociais que “hoje é o grande dia: tarifas recíprocas!!!”
EUA-EXPORTAÇÕES menores (baixista)
Pela terceira semana consecutiva, o relatório semanal de exportações, para o período de 31 de janeiro a 6 de fevereiro, foi desfavorável aos interesses do mercado norte -americano. O USDA relatou vendas de soja para 2024/2025 de apenas 185.500 toneladas, abaixo das 387.700 toneladas do relatório anterior e longe da faixa estimada por empresas privadas, que era de 300.000 a 800.000 toneladas. “As vendas líquidas caíram 52% em relação à semana anterior e 74% em relação à média das quatro semanas anteriores”, alertou o USDA.
BRASIL-CONAB REDUZ SAFRA DE SOJA
Em seu relatório mensal de estimativas agrícolas, a Conab reduziu hoje sua previsão para a safra de soja no Brasil de 166,33 para 166,01 milhões de toneladas. Quanto às exportações, a estimativa de vendas de grãos não processados foi ligeiramente ajustada de 105,48 para 105,45 milhões, mas as vendas de farinha e óleo permaneceram em 22 e 1,40 milhão. Na terça-feira, o USDA estimou a colheita em 169 milhões de toneladas e as exportações de grãos, farinha e óleo em 105,50, 22 e 1,55 milhões de toneladas, respectivamente. E a média das estimativas das consultorias particulares é de 172,5 MT.
ARGENTINA-PRODUÇÃO MENOR QUE A ESTIMADA PELO USDA (altista)
Entre os fatores que dão algum suporte ao mercado internacional, destaca-se o relatório de estimativas agrícolas mensais publicado ontem, após o fechamento dos mercados, pela Bolsa de Comércio de Rosário (BCR), onde o volume da colheita argentina de soja para 2024/2025 foi estimado em 47,50 milhões de toneladas, abaixo dos até 52,50 milhões de toneladas previstos no mês anterior, com base em condições climáticas normais, e dos 50 milhões de toneladas para a temporada 2023/2024. Na terça-feira, o USDA cortou sua previsão para a Argentina de 52 para 49 milhões de toneladas.
Fonte: T&F Agroeconômica
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