Os contratos da soja em grão registram preços mais baixos nas negociações da sessão eletrônica na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). A tendência é baixista, com o grão sendo pressionado mais uma vez pela oferta abundante e mais barata na América do Sul. A colheita no Brasil está avançando significativamente e inudando o mercado. De acordo com agências internacionais, os preços no Brasil são tão baixos que os Estados Unidos estão importando soja brasileira.
Confira na palma da mão informações quentes sobre agricultura, pecuária, economia e previsão do tempo: siga o Canal Rural no WhatsApp!
Também contribui com a retração das cotações a maior aversão ao risco no financeiro. O petróleo cai em Nova York e o dólar acelera frente a outras moedas correntes.
Os contratos com vencimento em maio operam cotados a US$ 11,39 1/4 por bushel, baixa de 1,50 centavo de dólar, ou 0,13%, em relação ao fechamento anterior.
Ontem (27), a oleaginosa fechou com preços mistos. O mercado não sustentou o movimento de recuperação técnica – através de cobertura de posições vendidas – que predominou na maior parte da sessão.
O cenário fundamental de ampla oferta mundial e as preocupações com uma possível paralisação do setor público americano voltaram a pesar sobre as cotações. Em relação aos fundamentos, a entrada da ampla safra sul-americana evita reações mais consistentes.
Os contratos da soja em grão com entrega em março fecharam com alta de 4,75 centavos de dólar, ou 0,41%, a US$ 11,31 1/4 por bushel. A posição maio teve cotação de US$ 11,40 3/4 por bushel, com perda de 4,50 centavos ou 0,39%.
O post Soja: oferta ampla e mais barata do Brasil pressiona Chicago apareceu primeiro em Canal Rural.